A igreja celebra neste domingo 03/07/11 a festa de São Pedro e São Paulo, considerados os dois pilares da Igreja. Celebra, também, o dia do Papa. O primeiro, citado no Evangelho de hoje, MT 16,13-19 foi confiado a direção da igreja. Todo mundo sabe que Pedro foi o primeiro Papa, e é pelo Papa que reconhecemos a identidade da Igreja Católica.
-Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Aliado a esta passagem do Evangelho de Mateus, temos em João 21,15-17, que após a ressurreição de Jesus, este estando com os apóstolos, pergunta a Pedro se ele a ama, esta pergunta se repete por três vezes, e por três vezes, Pedro responde que a ama. A cada resposta Jesus pede a ele que apascente suas ovelhas.
No texto do Evangelho, pertencente à liturgia deste Domingo, 03/07, mais o texto de João, citado acima, fica evidente o desejo de Jesus em fundar uma Igreja. E o primeiro responsável por essa Igreja é Pedro, o primeiro Papa.
Paulo de implacável perseguidor do cristianismo se transforma num grande propagador do Evangelho de Jesus. Por ser um judeu autentico, educado e zeloso pelas coisas de sua religião, pertencentes ao grupo daqueles que esperavam um Messias grandioso, que livraria a nação judaica da dominação romana, não aceitaria chamar de Messias alguém que terminou sua vida numa cruz. No entanto, Paulo se mostra inteligente ao ser sensível à percepção da Boa Nova que este Messias traz, e daí sua conversão ao cristianismo, o qual defende com o mesmo ardor que defendia sua religião, o judaísmo.
No texto da segunda leitura, deste Domingo, 2TM 4, 6.17-18, mais precisamente, do versículo 6 à 8, Paulo mostra sua convicção da forma como defendeu o Evangelho de Jesus. Ele está preso e prevê o martírio, confiante de ter cumprido sua missão, contempla o prêmio eterno “caríssimo: Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa”.
Todas as vezes que leio este texto fico me perguntando, que bom se no fim de nossa vida tivéssemos a confiança e a certeza de termos sidos autêntico cristão e assim morrermos na certeza da recompensa eterna, assim como Paulo, que não mediu esforços no anúncio evangélico. Diante deste texto, cabe-nos fazer um exame de consciência: como tenho sido como pai, mãe, esposo, esposa, filhos? Como tem sido minha relação na sociedade? Tenho cumprido minha missão diante da vocação que escolhi? Será que terei a confiança de dizer que combati o bom combate, e será reservada para mim a coroa da justiça?
Pastoral Familiar-Paróquia Bom Jesus-Ivaiporã-PR.
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